terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Skype é mais do que você pensa

O programa Skype, que serve para fazer ligações telefônicas via internet, é uma maravilha – com ele, você liga para o mundo inteiro de graça, ou gastando pouco. Por isso, o Skype faz o maior sucesso: tem 113 milhões de usuários, inclusive muitos brasileiros. Mesmo assim, muita gente ainda não conhece todos os recursos do programinha.

Você sabia, por exemplo, que dá para instalar o Skype num palmtop e usá-lo como complemento para o celular? Foi o que fez o médico Adriano Ferreira: “Uso para fazer ligações interurbanas e internacionais. Sai bem mais barato”, diz ele, que roda o programa no seu computador de mão (veja no texto abaixo como fazer).

Já para a maioria dos usuários do Skype, que rodam o programa no PC de mesa, há uma supercoleção de acessórios: dos mais úteis (secretária eletrônica) aos mais fúteis (um ‘detector’ de mentiras).

PEDINDO PERMISSÃO
Instalar os acessórios do Skype é muito simples – é como instalar qualquer outro software. Fique ligado, apenas, num detalhe importante. O Skype mostrará uma mensagem dizendo: “Outro programa quer usar o Skype”. Selecione a opção Permitir.

Para ver e usar os acessórios que estão instalados no seu Skype, basta clicar em Ferramentas/Faça mais/Organizar meus Extras.

O recurso mais importante, para quem usa o Skype, talvez seja a secretária eletrônica. Ela é paga, mas existe uma opção gratuita: o programa Pamela (
www.pamela-systems.com). Ele funciona superbem – e permite, lógico, que você grave uma mensagem de saudação (do tipo “deixe seu recado”).

O único porém é que a caixa postal do software só guarda 15 minutos de recados (máximo de 3 minutos por recado). Quando ela fica lotada, você tem de deletar gravações. Não chega a ser um grande problema, mas uma solução é a versão paga do Pamela (US$ 25), com capacidade ilimitada.

Depois da secretária eletrônica, o recurso mais pedido são as campainhas personalizadas, ou ringtones. Você pode encontrar centenas delas no site personal.skype.com. Cada uma custa R$ 2,70 – valor que é deduzido dos seus créditos SkypeOut (leia texto abaixo).

Além do ringtone em si, você pode comprar o software WizzTones. Com esse programa (US$ 10;
www.wizztones.com), é possível escolher um ringtone diferente para cada pessoa. Sem o WizzTones, o Skype usa a mesma campainha para todos os seus contatos.

Um acessório muito legal é o TunesUp (
www.tunesup.de). Como seu nome sugere, ele permite adicionar música de fundo aos bate-papos no Skype – você escolhe os arquivos MP3 que deseja tocar, e ajusta o volume.

Tem um blog ou site? Ponha nele um atalho para os visitantes conversarem com você, via Skype (veja como em
www.skype.com/share/buttons/).

Que tal operar o Skype com comandos de voz? O programinha Tumara VC (vc.tumara.com) traz esse recurso. Para ligar para alguém, é só falar o nome dessa pessoa. Dá umas falhadas, mas é divertido.

Para quem trabalha e usa o programa de correio e agenda Outlook, o Skylook (
www.skylook.biz) é uma verdadeira mão na roda. Ele é caro (US$ 100), mas muito legal.

Além de funcionar como secretária eletrônica, avisa o usuário, por meio de um telefonema ou mensagem de texto, quando está na hora de algum compromisso (armazenado na agenda do Outlook).

Para completar, o software grava todas as ligações do Skype, que ficam arquivadas no formato MP3. Ele requer o Outlook; não funciona com o Outlook Express.

Um acessório que realmente promete é o WiSPA (
www.wispa.it). Com ele, você poderá ouvir os seus e-mails pelo telefone, lidos pelo Skype. O programa ainda não foi lançado.

COMO INSTALAR?
Você ainda não tem o Skype, e ficou “boiando” nessa história toda? É fácil baixar e instalar o programa (veja quadro ao lado). É de graça, está em português e tem versões para Windows, Mac e Linux. Para usar o programa, é preciso comprar um headset – fones de ouvido com microfone. Mas qual deles escolher?

Por menos de R$ 15, você leva um modelo básico, e com R$ 40 compra um headset bacana, com alta qualidade de som. Não vale a pena gastar mais do que isso. Também não dê muita bola para os modelos com conexão USB.

Para que o Skype funcione bem, é recomendável que o computador tenha conexão de banda larga. O programa até roda em micros com conexão discada, mas a qualidade das ligações fica comprometida.

Com o Skype instalado e o headset conectado ao micro, já dá para fazer ligações de PC para PC (desde que a outra pessoa também tenha o Skype).

É só clicar em Contatos/Adicionar e aí digitar o nome, o apelido ou o endereço de e-mail da pessoa com quem você quer falar. Para concluir, clique no nome da pessoa se ela estiver online. Caso queira adicionar o nosso Skype, anote ai: gitanesdigital

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Necessitamos de mais leis?

Este post nada tem a ver com informática, mas nos achamos na obrigação de repassar a vocês uma mensagem que recebemos de uma amiga chamada Simone e que é portuguesa e que agora mora no Brasil. Uma mensagem que todos deveríamos refletir, pois acredito que, com cada um fazendo a sua parte, tudo tende a melhorar, e com esta mensagem a Simone mostra de forma simples e clara, que o caminho a ser seguido não é dificil.

A Diferença que faz a diferença

Os desejos primários de todas pessoas são: ser felizes, progredir e ganhar mais dinheiro.

Uma forma efetiva de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos.

Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, há países pobres e países ricos. A diferença entre os países pobres e os ricos não é a sua antigüidade.

Fica demonstrado pelos casos de países como Índia e Egito, que tem mil de anos de antigüidade e são pobres. Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.

A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial: seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matérias-primas de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.

Por outro lado, temos uma Suíça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem um dos melhores chocolates do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de toda a Europa. Igualmente ao Japão não tem recursos naturais,mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.

Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença intelectual.

Finalmente não podemos dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos como os chamados ociosos da América Latina (nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países.

O que é então que faz a diferença?

As atitudes das pessoas fazem a diferença.

Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos, se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:

01. A moral como principio básico
02. A ordem e a limpeza
03. A integridade
04. A pontualidade
05. A responsabilidade
06. O desejo de superação
07. O respeito às leis e aos regulamentos
08. O respeito pelo direito dos demais
09. Seu amor ao trabalho
10. Seu esforço pela economia e investimento

Necessitamos de mais leis? Não seria suficiênte cumprir e fazer cumprir estas dez simples regras?

Nos países pobres, só uma mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras em sua vida diária. Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, simplesmente por Nossa Atitude.

Nos falta caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.