Pesquisa nos Estados Unidos aponta que o Bluetooth e até o sistema de som podem ser usados como brecha de segurança
Pesquisadores das Universidades de Washington e da Califórnia publicaram um estudo que revela o perigo da disseminação de softwares maliciosos nos sistemas eletrônicos de carros.
Não é de hoje que os carros incluem sistemas eletrônicos para monitoramento do motor, velocidade, comportamento e até rastreamento, mas algumas das maneiras usadas pelos pesquisadores chegam a impressionar pela sua facilidade de implementação.
Maneiras tradicionais para se invadir a parte eletrônica, e até controlar algumas funções do automóvel, geralmente envolvem uma conexão com a rede (barramento) de comunicação interna do carro, normalmente feita com equipamentos que se encontram nas oficinas mais modernas. Um experimento usando este método mostrou em 2009 que é possível alterar o hodômetro (que registra a quilometragem do veículo), travar as portas e até desligar o motor.
Desta vez, implantaram códigos em um arquivo MP3 gravado em CD que, quando executado no sistema de som do carro (cujo modelo não foi revelado), alterou o firmware do sistema eletrônico do automóvel. Outras técnicas envolveram o uso de redes de telefonia celular - alguns carros já oferecem conectividade 3G - e Bluetooth.
Mesmo assim, ainda não é hora de encomendar um anti-vírus para o seu possante. Devido à complexidade técnica envolvida, os pesquisadores não acreditam que estas técnicas de invasão possam ser aplicadas em um futuro próximo, mas querem alertar os fabricantes e usuários sobre os riscos.
Apesar disso, não deixa de ser perturbador pensar que uma música enviada por um amigo pode permitir que um bandido desligue o motor do seu carro, identifique o modelo, ano e pegue suas coordenadas no GPS.
Fonte: Superdownloads
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