quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mais uma Idiotice Política

Existe um ditado que até hoje temos comprovado ser correto: Nunca atribua à malícia o que pode ser explicado pela estupidez. Assim a Lei Complementar nº 183/2005, de Joinville, SC não deve ser encarada como um ataque orquestrado da Maligna Indústria de Software Proprietário que Causa Terremoto no Haiti Para Vender Windows, embora pareça.

Afinal, em seu Artigo 5o a Lei é clara:

Art. 5º Os "softwares" programas e sistema operacional, necessários para o funcionamento das "Lan Houses" devem obrigatoriamente conter o número do registro, bem como, a nota fiscal comprovando a legalidade na sua aquisição.

"Cadê o serial do seu Linux, ô fanfarrão? E a nota fiscal desse OpenOffice? Ah, não tem, é espertinho? Matias, autua o elemento..."

Você pode dizer que isso não dá em nada, que é uma questão de bom-senso, mas estamos falando de Leis, onde o óbvio e o senso comum não têm lugar. Assim como no jogo do bicho ´vale o escrito.

Portanto qualquer fiscal mais chato pode usar a ausência de notas fiscais e seriais como motivo para autuação, o que dá multa de 5 a 10 UPMs, e até cassação do alvará.

De quem é a culpa? Do Software Livre, claro.

O que dá a entender pela legislação acima é que a menos que a Cruzada de Steve Ballmer contra o Software Livre tenha começado por Joinville, os vereadores não têm a MENOR idéia do que seja Software Livre, Freeware, Open Source, Linux, etc, etc. A idéia de um programa, um sistema operacional que você baixe legalmente, de graça, nunca sequer chegou aos ouvidos dos nobres representantes do Legislativo.

A Free Software Foundation, com sua abordagem que lembra a PETA, não ajuda. Os evangelistas se tornaram pregadores, falando para convertidos, o que evita críticas e questionamentos mas zera o número de novos convertidos.

Não é só o Software Livre prejudicado com uma legislação assim. Toda a família Windows Live não tem nota fiscal nem serial. Jogos baixados via Steam, Paint.net, a lista é imensa.

O que torna o Software Proprietário igualmente culpado, visto que a Lei Complementar é de 2005, e nenhuma das entidades nacionais mobilizou esforços para esclarecer a situação e pedir uma revisão no Texto. É falhando na esfera local que se falha na esfera nacional. Livre, Proprietário, não importa. O essencial é que se faça escolhas conscientes.

Ou então acabamos bitolados como o comentarista do site do (não ria) Partido Pirata que prefere ao invés de pensar, soltar a pérola:

Isto tem que ser divulgado, e os vereadores devem ser pressionados para mudar. È preciso mostrar que existe software livre. Será que não estão levando algum $ para fazer este tipo de lei?

Fonte: Gigablog UOL

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Que tal ter mais um disco no seu PC de graça?

GMail Drive shell extension é uma extensão Shell que cria um sistema de arquivos virtual na sua conta do Gmail, permitindo que você a utilize para armazenar arquivos. Ele possibilita que você salve e obtenha os arquivos armazenados na sua conta diretamente do Windows Explorer.

Este software literalmente adiciona um novo drive no seu PC, na pasta Meu Computador, aonde você pode criar pastas, copiar e arrastar arquivos para o Gmail. Desde que o Google começou a oferecer contas no Gmail, o espaço só cresce e hoje já ultrapassa os 2 GB. Por que não usá-lo se é de graça mesmo?

Com GMail Drive shell extension você copia seus arquivos para a conta e depois pode obtê-los quando quiser. Quando você cria um arquivo novo pelo programa, ele gera um e-mail e envia para sua conta. O e-mail aparece na sua pasta de entrada e o arquivo como um anexo.

O programa checa sua conta periodicamente para ver seus os arquivos foram realmente transferidos sem erros e para reconstruir a estrutura dos diretórios. GMail Drive shell extension basicamente coloca um novo disco no seu PC!

A Equipe Gitanes testou e aprovou!!!
Roda em Windows 95, 98, NT, 2000, XP, 2003
Disponível somente no idioma Inglês

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Google Energy - Google cria subsidiária para compra e venda de energia nos EUA

Missão da Google Energy será encontrar fornecedores de energia limpa e renovável para alimentar seus centros de computação.

O Google solicitou à Comissão Federal Regulatória de Energia dos EUA permissão para operar uma subsidiária, chamada Google Energy, voltada à comercialização de energia.

Ao The New York Times, o Google declarou não ter planos de se tornar um negociador pleno de energia. Seu principal objetivo é ganhar flexibilidade para a compra de energia fornecida por fontes renováveis, como a solar e a eólica, para alimentar seus enormes centros de dados.

Já faz parte da política da empresa atingir a relação mais equilibrada possível entre o consumo total de energia de seus centros e o consumo de energia por equipamentos de TI ali instalados, por meio da redução ao mínimo do gasto com refrigeração e de perdas com distribuição.

Na média de quatro centrais, esse índice do Google para o 3.º trimestre de 2009 foi de 1,22 - um índice próximo ao do estado-da-arte, que é de 1,2.

Para buscar energias renováveis, o Google considera até construir uma usina com fonte renovável, capaz de gerar 1 gigawatt para uso próprio. A sede de Mountain View (EUA) tem um sistema de energia solar que dá conta de 30% do consumo do prédio.

O interesse do Google por energia renovável não é de hoje. Em janeiro de 2006, quando visitaram o Brasil, os fundadores do Google Larry Page e Sergey Brin visitaram a Cosan, uma usina de produção de etanol do interior de São Paulo.

Segundo a empresa, a busca por fornecedores de energia renovável deverá ajudá-la a neutralizar sua emissão de carbono, o que reduziria seu impacto nos efeitos do aquecimento global.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Google Street View em São Paulo e Rio

Os 30 carros do Google Street View começaram nesta semana a fotografar as ruas das regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o Google, o trabalho de dirigir por todas as ruas de Belo Horizonte e tirar fotos em 360 graus já foi concluído.

O Google Street View foi viabilizado no Brasil mediante parceria com a Fiat, que doou os 30 carros que farão a captura das imagens.

Durante o anúncio, o Google Brasil mostrou algumas das imagens já feitas nas duas capitais, como a Avenida Paulista em São Paulo e um pedaço da orla do Rio de Janeiro.

O Google diz que fotografar as ruas de cada região metropolitana leva, em média, três meses, e que existem locais que podem contar com proteção policial para o carro do Google. Os veículos circulam entre 10h e 16h em quase todos os dias e, apesar de as câmeras serem à prova d'água, quando chove o trabalho é interrompido.

Depois de rodar pela cidade, os carros do Street View vão para uma garagem em São Paulo (que tem 20 veículos) e no Rio de Janeiro (mais 10 carros). Os dados armazenados são enviados para servidores nos Estados Unidos, para processamento e remoção de itens que podem comprometer a privacidade dos moradores de cada cidade - placas de carros e rostos de pessoas são borrados digitalmente.